Guia orienta professores sobre transtorno do espectro autista

Material produzido por pesquisadores da Unesp pode ser acessado e baixado gratuitamente; colocamos o link nesta matéria; confira


Por Fabio Mazzitelli, da Unesp, com informações da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do estado de São Paulo | De São Paulo (SP)

Produzido por docentes e pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Guia de Orientações sobre o Transtorno do Espectro Autista está sendo adotado pela rede pública de ensino do Estado de São Paulo – tanto na educação básica, como no ensino superior.

O material busca difundir a construção de práticas inclusivas e anticapacitistas nos ambientes escolares e acadêmicos.

São 40 capítulos que englobam temas como:

> o que é o transtorno do espectro autista;
> dificuldades e preocupações cotidianas no contexto de ensino;
> potencialidades dos estudantes; estereótipos e preconceitos;
> estratégias e orientações aos professores, gestores educacionais, colegas de classe e pessoas do convívio;
> quem procurar quando precisar de ajuda na instituição de ensino;
> matrículas de estudantes autistas no ensino superior;
> ingresso no mercado de trabalho;
> legislação vigente.

O Guia de Orientações sobre o Transtorno do Espectro Autista é de autoria do Grupo de Estudos e Pesquisa em Deficiência e Inclusão (GEPDI), vinculado ao curso de psicologia e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, da Faculdade de Ciências do campus da Unesp em Bauru.

O material já foi distribuído pelo governo estadual em escolas e, agora, 4 mil cópias serão entregues a 400 instituições de ensino superior, públicas e privadas, do estado de São Paulo.

Como noticiou o Jornal da Unesp no início deste ano, o número de diagnósticos de transtorno do espectro autista está em alta.

O Censo Escolar do Brasil registrou um aumento de 280% no número de estudantes com transtorno do espectro autista matriculados em escolas públicas e particulares no período entre 2017 e 2021.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam a existência de pelo menos 2 milhões de autistas no Brasil (o número deve ser maior, já que a estimativa está desatualizada).


Imagem em destaque: exemplares da versão do guia distribuída em instituições de ensino superior de São Paulo. Foto: divulgação Governo de São Paulo

 

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