Exposição sobre a psiquiatra que revolucionou o tratamento da saúde mental no Brasil e outra sobre rezadeiras podem ser visitadas, com agendamento
Por Isabella Gomes, da UEPB | De Campina Grande (PB)
O Museu De Arte Popular da Paraíba (MAPP), que tem como mantenedora a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tem como propósito preservar as heranças culturais, trazendo em suas exposições referências da cultura e identidade paraibana.
Há meses, devido à pandemia da covid-19, as atividades no museu, que ocorriam, preponderantemente, de forma presencial, passaram a ocorrer apenas de forma remota ou por agendamento.
Atualmente o MAPP está com duas exposições em funcionamento, uma sobre Nise da Silveira, e a outra sobre rezadeiras.
Ambas podem ser visitadas pelo público por meio de agendamentos prévios realizados pelo perfil da instituição no nstagram (@museu.arte.popular.paraiba).
Com as mudanças significativas que ocorreram no espaço, o diretor do MAPP, professor José Pereira da Silva, explica que foram realizadas adaptações para a criação de conteúdo e as exposições que ocorreram no museu neste período estão disponíveis nas mídias sociais do MAPP.
Os eventos também são transmitidos via lives.
PRECAUÇÃO
Embora os números de mortalidade tenham reduzido e o sistema vacinal esteja avançado, ainda não se sabe quando será possível retornar a liberação do público sem restrições.
Para o público que deseja visitar as exposições, o museu conta com álcool em gel, porém, o ar condicionado não pode ser ligado e é necessário o uso de máscara.
É permitida a entrada de pequenos grupos de até, no máximo, dez pessoas.
A expectativa é que o museu possa, brevemente, conduzir eventos e exposições que contribuem diretamente no enriquecimento cultural para estudantes, professores, turistas e, especialmente, os paraibanos.
Segundo o diretor, a equipe responsável pelo museu já vem se reunindo para planejar uma exposição de reabertura do espaço.
“A reabertura deve acontecer neste semestre. Estamos acompanhando as questões sanitárias que estão um pouco mais favoráveis, então há uma tendência de abertura maior”, avalia Pereira.
Situado no Açude Velho, um dos cartões-postais da cidade de Campina Grande, por sua arquitetura pensada de maneira a não prejudicar a visão do espelho d’água, o MAAP é carinhosamente chamado pela população do “Museu dos Três Pandeiros”.
Isso por conta da sua forma, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Por sinal, foi a última assinada pelo gênio da arquitetura.
O Museu da Arte Popular da Paraíba é fruto da iniciativa e abnegação de muitas pessoas, que aceitaram o desafio de construir e incorporar à UEPB a obra que certamente se constitui numa referência de cultura brasileira.
Para visualizar as exposições de forma online, ou obter mais informações sobre o MAAP é possível acessar o Instagram (@museu.arte.popular.paraiba), o site http://museu.uepb.edu.br/mapp/, ou ainda o canal Rede UEPB no youtube.
Imagem em destaque: vista dos “Museu dos Três pandeiros”, como é chamada a edificação do Museu de Arte Popular da Paraíba, de autoria de Oscar Niemeyer. Foto: divulgação Paraíba Criativa
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Um comentário sobre "A genialidade de Nise da Silveira no Museu de Arte Popular da Paraíba"