Guia dos Bancos Responsáveis ajuda a decidir onde abrir ou manter conta

Análise inclui desde respeito a direitos do consumidor como a temas mais amplos – meio ambiente, igualdade de gênero, relações trabalhistas, entre outras

Por Wagner de Alcântara Aragão (@waasantista) | De Curitiba (PR)

Mesmo o Brasil enfrentando uma das piores crises econômicas de sua história, os bancos continuam lucrando e sugando dinheiro do povo.

Como noticiamos dias atrás, essa exorbitância é a maior de todas as corrupções (ler aqui).

Porém, é muito difícil – na verdade impossível – fugir deles, os bancos.

Editorialmente, a Rede Macuco defende a valorização dos bancos públicos. Prioritária e preferencialmente, que as nossas contas estejam em instituições financeiras públicas.

Um projeto do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec, tradicional ong de São Paulo) auxilia na hora de escolher que banco optar por receber o salário, a aposentadoria, realizar alguma operação de crédito, ou serviços bancários em geral.

É o material do próprio Idec que explica o projeto:

“Realizado pelo Idec desde 2011, o Guia de Bancos Responsáveis é fruto da coalizão internacional de onze países (Alemanha, Brasil, Bélgica, França, Holanda, Índia, Indonésia, Japão, Noruega, Suécia e Tailândia), que também realizam o Fair Finance Guide International (Guia Internacional de Finanças Responsáveis), coordenados pela Oxfam Novib.

Em 2018, foram avaliadas as políticas de nove bancos: Banco do Brasil, Bradesco, BNDES, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Santander e Votorantim.

Cada um deles foi avaliado em 18 temas divididos em três grupos:

  • Temas transversais, no qual entram mudanças climáticas, corrupção, igualdade de gênero, direitos humanos, direitos trabalhistas, meio ambiente e impostos.
  • Temas setoriais, como armas, alimentos, florestas, setor imobiliário e habitação, mineração, óleo e gás e geração de energia.
  • E também em quatro temas operacionais, que são direitos do consumidor, transparência e prestação de contas, inclusão financeira e remuneração.

Na sétima edição do estudo, a economista Ione Amorim, pesquisadora do Idec em serviços financeiros e responsável pelo Guia, lembra que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos às responsabilidades das instituições financeiras.

DESEMPENHO DOS BANCOS

Na edição 2018, apesar de pequenos avanços, as notas para comprometimento socioambientais dos bancos brasileiros continuam muito baixas. Faltam políticas detalhadas e disposição para o diálogo e transparência com a sociedade.

Em três dos 18 temas avaliados, algumas instituições financeiras superaram a média 5, com notas muito satisfatórias. Contudo, os resultados ruins nos outros 15 temas, principalmente Armas, Mudanças Climáticas e Setor Imobiliário, derrubaram a nota final, que ficou entre 2,0 e 4,3.”

Imagem em destaque: Banco do Brasil em Cunha (SP). Foto de @waasantista


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