Pesquisa cria biossensores eletroquímicos para diagnóstico de doenças

Entre elas, a covid-19. Trabalho é desenvolvido por duas instituições públicas: a Universidade Federal de Uberlândia e o Instituto Federal do Paraíba


Da Assessoria de Comunicação do IFPB | De João Pessoa (PB)

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pelo Instituto Federal da Paraíba (IFPB) está desenvolvendo biossensores eletroquímicos para o diagnóstico rápido de doenças.

Entre elas, a covid-19, tuberculose, hanseníase e infarto agudo do miocárdio.

Algumas das principais características dos biossensores é que eles têm alta sensibilidade, são de baixo custo, têm boa portabilidade, além da resposta rápida, com o resultado saindo em poucos minutos.

A proposta é que seja produzido um equipamento de coleta com microchips (eletrodos) que possa ser acoplado a um smartphone.

As pesquisas ainda estão em andamento e os pesquisadores estão ajustando as etapas do projeto, como softwares, componentes e dispositivos.

DESENVOLVIMENTO

O projeto surgiu das colaborações entre o Grupo de Pesquisa em Sensores e Biossensores Ópticos do IFPB, coordenado pelo professor Cleumar da Silva Moreira, e o Laboratório de Nanobiotecnologia da Universidade Federal de Uberlândia (Nanos/IBTEC/UFU), coordenado pelo professor Luis Goulart Filho. Essas trocas de conhecimento e experiências começaram em 2018.

Para o docente do IFPB, participar de um projeto que pode ajudar diretamente a população é muito gratificante.

“Pesquisas voltados ao desenvolvimento de soluções e alternativas na área de medicina diagnóstico, em face da situação pandêmica que vivenciamos, são enriquecedoras, promovem a proximidade da academia à população e contribuem para o desenvolvimento de nosso país”, ressalta Cleumar.

Ele reforça que por se tratar de um teste rápido para diagnóstico de doenças, a pesquisa poderá reduzir significativamente problemas atuais de saúde pública.

COORDENAÇÃO

O trabalho é coordenado pelo professor da UFU Luiz Ricardo Goulart Filho e conta com a participação de uma equipe multidisciplinar de professores e alunos da UFU.

Pelo IFPB, além de Cleumar Silva participa também o professor Pedro Victor Eugênio de Souza.

A equipe que trabalha na pesquisa também é composta pelo professor da UFU, Mauricio Foschini; as pós-doutorandas da UFU, Ana Flávia Oliveira Notário e Fabiane Riello; e Iara Pereira Soares, mestranda da UFU.

Os estudos são oriundos da colaboração do Laboratório de Nanobiotecnologia da UFU (Nanos/IBTEC/UFU) e a empresa ImunoScan Engenharia Molecular Ltda. A pesquisa também conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


Imagem em destaque: Campus Umuarama da Universidade Federal de Uberlândia, onde está o Laboratório de Nanotecnologia



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