Tecnologia ajuda a encontrar candidaturas que defendem causas sociais

Sites têm busca específica para candidatos e candidatas à Câmara, Senado e Assembleias Legislativas, cujas pautas envolvem direitos trabalhistas, previdenciários, dos negros, mulheres e lgbtqia+


Com informações de Cesar Locatelli, do Jornal GGN | De São Paulo (SP)
E do Instituto Polis | De São Paulo (SP)

As tecnologias da informação podem ser aliadas na busca por candidaturas aos legislativos federal (Câmara dos Deputados e Senado) e estaduais (Assembleias Legislativas), comprometidas de fato com causas sociais.

Iniciativas de algumas organizações são mostra disso.

O Instituto Polis, por exemplo, indicou quatro plataformas que nos auxiliam a encontrar:

– Candidaturas ligadas ao movimento negro, em levantamento da Coalizão Negra por Direitos (mais de 200 em todo o país): https://quilombonosparlamentos.com.br/

– Lideranças negras, em todas as unidades da federação, comprometidas com o legado de Marielle Franco: www.estamosprontas.org

– Candidaturas lgbtqi+ envolvidas com a causa. São mais de 200, em todo território nacional: https://votelgbt.org/2022

– Candidaturas com pautas em sintonia com o que você pensa, a partir de filtros do seu perfil, de acordo com as informações que você preencher: https://quemterepresenta.com.br/.

Outra iniciativa é voltada para conferir como candidatos e candidatas votaram, enquanto deputados federais e senadores, em projetos de lei relacionados a diretos trabalhistas, previdenciários e sociais.

A plataforma se chama ‘Quem foi Quem’.

Os critérios foram desenvolvidos pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), criado em 1981 “para prestar assistência às entidades sindicais em relação ao andamento de projetos de lei e estudos legislativos do interesse da classe trabalhadora junto aos Poderes da República”.

Congressistas do Mato Grosso, Santa Catarina, Amazonas e Tocantins foram os campeões de votos contrários aos trabalhadores. Ceará, Pernambuco, Bahia e Sergipe encontram-se no extremo oposto, com 40% ou mais de votos favoráveis aos trabalhadores.


Imagem em destaque: Congresso Nacional. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado




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