Inflação para janeiro em 2025 é a menor desde 1994

Apenas 0,16%. Para as famílias mais pobres (renda mensal de até cinco salários mínimos) o índice foi de zero; houve desaceleração inclusive na alta de preços de alimentos, contrariando alarde recente feito pela grande mídia e o sistema financeiro


Com informações de Luiz Bello, da Agência IBGE Notícias | Do Rio de Janeiro (RJ)

Em janeiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,16%, a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994.

O índice ficou 0,36 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,52%). Com isso, o acumulado em 12 meses recuou para 4,56%.

Para os mais pobres, a inflação foi zero: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, teve variação nula (0,0%) em janeiro.

O acumulado em 12 meses desse índice ficou em 4,17%, abaixo dos 4,77% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2024, o INPC havia sido de 0,57%.

Dentro do INPC, os produtos alimentícios desaceleraram de dezembro (1,12%) para janeiro (0,99%), enquanto os não alimentícios recuaram de 0,27% em dezembro para -0,33% em janeiro.

De volta ao IPCA, cinco das 16 localidades registraram variações negativas no IPCA de janeiro: Goiânia (-0,03%), Porto Alegre (-0,03%), São Luís (-0,08%), Curitiba (-0,09%) e Rio Branco (-0,34%).

O IPCA abrange as famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.


Imagem em destaque: bancada de hortifrútis. Foto: Helena Pontes/ Agência IBGE Notícias



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