‘Meu grão’. Por G.O. Aragão

Meu Grão - texto - colunistas - Geraldo Oliveira Aragão

Contribuições para uma nova e próspera caminhada da humanidade, em especial neste Brasil dominado por forças avessas ao processo civilizatório


MEU GRÃO
Por Geraldo Oliveira Aragão | Do Rio de Janeiro (RJ)

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Ao público em  geral e, em particular, aos amigos e parentes, dirijo-me com o desejo sincero de contribuir, positivamente, como coletivista que sou.

Se planto uma caneca de feijão, pratico um ato generoso, do ponto de vista da manutenção da vida.

Se escrevo algumas linhas, bem refletidas, sobre os fatos e suas consequências, contribuo para um novo e próspero caminhar da humanidade.

É daqui que quero partir para dizer do que penso sobre os acontecimentos deste sete de setembro, reconhecendo a fragilidade de quem se empolga com o discurso vazio de um chefe de Estado que, mesmo virulento, grosseiro e marginal, agrega seguidores.

Em 2018 foi eleito sem participar de nenhum debate sobre as carências do povo e um projeto que pudesse mudar, pra melhor, a realidade cruel que assolava a nação; apenas repousou sobre o vitimismo de uma facada mal explicada e nada convincente.

Percebendo que não dava para se sustentar no poder com um proceder tão superficial resolveu criar pautas extras que sequer foram apresentadas no período legal da campanha eleitoral e aí retoma o seu curso improdutivo de 30 anos.

Para começar uma nova campanha eleitoral renuncia seu papel de governante e deixa que seus ministros mais ativos venda o patrimônio nacional, que custou tão caro a todos nós. Quem vende patrimônio pra comer está condenando o futuro ao desabrigo e a fome.

Como não tem apreço à democracia, Constituição Federal para ele nada vale e por isso mesmo vem na sua escalada política alugando partidos de igual matiz.

Enquanto os partidos mais consequentes se retraem diante da pandemia, o chefe da Nação se lança com toda fúria, contaminando meio mundo, de ira e vírus, em campanha eleitoral antecipada, sem ética e sem respeito.

Há uma classe média confusa e ávida por progresso, mas a cegueira do individualismo, tão bem engendrada pelo sistema, a impede de se organizar para este fim.

Tudo mais já foi dito, inclusive pela sua boca sem brida.

G. O. Aragão – Rio, oito de setembro de dois mil e vinte e um.


Imagem em destaque: árvores no quintal do Macuco.  Foto de @waasantista




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