“É tudo verdade” chega a mais cinemas e a plataforma online

Festival de documentários tem sessões gratuitas em São Paulo (capital, litoral e interior) e Rio de Janeiro. São mais de 66 filmes em exibição

Por Carta Maior | De São Paulo (SP)

Uma programação com os melhores documentários produzidos no Brasil e no mundo estará nas telas do É Tudo Verdade 2019 – 24º Festival Internacional de Documentários, criado e dirigido pelo crítico Amir Labaki.

O festival deste ano exibirá 66 filmes de 3 a 14 de abril na cidade de São Paulo, e de 8 a 14 de abril na cidade do Rio de Janeiro.

Em maio, seis filmes serão levados para mostra itinerante do Sesc em Araraquara, Jundiaí, Santos, São José dos Campos e Sorocaba.

Todas as sessões são gratuitas

  • Confira as datas do “É tudo verdade” 2019:
    • São Paulo, capital: 3 a 14 de abril
    • Rio de Janeiro: de 8 a 14 de abril
    • Araraquara: dias 5, 7, 12, 14, 19 e 21 de maio
    • Jundiaí: dias 7, 14 e 21 de maio
    • Santos: dias 1º, 4 e 5 de maio
    • São José dos Campos: dias 2, 5, 9, 12, 19 e 26 de maio
    • Sorocaba: dias 12, 14, 19, 21, 26 e 28 de maio

Além das exibições em salas de cinema, pela primeira vez o “É tudo verdade” vai veicular seus documentários em plataforma online: alguns títulos da seleção internacional estarão no Spcine Play (www.spcineplay.com.br). O acesso é gratuito, e os filmes ficarão disponíveis por um período de 30 dias.

O festival deste ano também celebra a memória e a obra de dois mestres falecidos em 2018: Nelson Pereira dos Santos e Claude Lanzmann.

Em parceria com o Instituto Moreira Salles, o “É tudo verdade” deste ano apresenta parte da produção documental de Nelson Pereira dos Santos (1928-2018), diretor de clássicos como Vidas Secas (1964). O programa destaca seus ensaios sobre dois influentes pensadores brasileiros: Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. Serão exibidos Casa Grande & Senzala (2001), realizado para a televisão a partir do livro de Freyre, e Raízes do Brasil (2004) sobre a obra e a vida do historiador Sérgio Buarque de Holanda.

Outro homenageado é o francês Claude Lanzmann (1925-2018), considerado um dos maiores documentaristas da história e diretor do clássico Shoah (1985), que levou 12 anos para ser concluído. Em parceria com o Consulado da França no Rio de Janeiro, o festival apresenta a estreia brasileira dos últimos retratos dirigidos por Lanzmann. Lançado na França meses antes da morte do diretor em julho do ano passado, As Quatro Irmãs se desdobra em outros quatro filmes, concentrados cada qual em uma sobrevivente do genocídio nazista e entrevistadas durante o processo de realização de Shoah. São eles: A Arca de Noé, Baluty, O Juramento de Hipócrates e A Pulga Alegre.

Imagem em destaque: arte de divulgação do “É tudo verdade” 2019


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