A eficiência da prevenção combinada contra o HIV

O preservativo é o instrumento mais comum, entretanto há outros meios os quais, mesclados, têm ajudado a combater a aids no mundo

Da Unaids/ONU no Brasil | De Brasília (DF)

O preservativo era, até pouco tempo atrás, o único meio disponível para evitar infecções pelo HIV – o vírus que ocasiona a aids. Mas novos métodos surgiram para complementar a resposta à epidemia, ampliando a gama de opções da população na hora de se prevenir.

O uso de diferentes estratégias de prevenção — ao mesmo tempo ou de forma subsequente — é conhecido como “prevenção combinada”.

Entre as técnicas que podem ser combinadas, estão a testagem para o HIV, que pode ser feita gratuitamente no Sistema Único de de Saúde (SUS), em ONGs especializadas e laboratórios particulares; o uso do gel lubrificante à base de água, que diminui o atrito no ato sexual e, consequentemente, a possibilidade de microlesões que funcionam como porta para o HIV; a prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho) do vírus; o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e hepatites virais; a imunização de pessoas vivendo com HIV; programas de redução de danos; a profilaxia pré-exposição (PrEP); e a profilaxia pós-exposição (PEP).

A PrEP é a utilização do medicamento antirretroviral por indivíduos que não estão infectados, mas se encontram em situação de elevado risco de infecção.

Evidências científicas comprovaram que essa profilaxia pré-exposição é uma estratégia eficaz, com mais de 90% de redução da transmissão e sem nenhuma evidência de compensação de risco. Com o medicamento já circulando no sangue no momento do contato com o vírus, o HIV não consegue se estabelecer no organismo.

Já a profilaxia pós-exposição (PEP) é o uso do medicamento antirretroviral após uma situação de possível contato com o HIV. A PEP é oferecida gratuitamente em serviços de atendimento de emergência ou em Serviços de Atendimento Especializados (SAE).

A infecção por HIV não tem cura, mas o tratamento adequado pode evitar que as pessoas que vivem com o vírus desenvolvam a aids.

De acordo com o relatório global Direito à Saúde, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), o tratamento para o HIV tem registrado progressos notáveis, com aumento significativo no acesso à terapia antirretroviral em todo o mundo. Enquanto, em 2000, apenas 685 mil pessoas vivendo com HIV tinham acesso aos remédios necessários, até junho de 2017, o número havia chegado a 20,9 milhões de pessoas.

O número de indivíduos em tratamento tem contribuído para manter mais pessoas soropositivas vivas e com melhor qualidade de vida.

Imagem em destaque: foto que ilustra material da Unaids, sobre a prevenção combinada contra o HIV


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