Um espaço na internet para encontrar de tudo sobre povos tradicionais

Acervo do Instituto Socioambiental (ISA), que reúne material produzido em mais de 20 anos, pode ser acessado e baixado livremente

Por Wagner de Alcântara Aragão, com informações do ISA

Cerca de 16 mil documento, 300 teses e 160 mil notícias, 120 mil fotos, além de uma incalculável quantidade de mapas e publicações diversas. Tudo isso relacionado a povos tradicionais – indígenas, quilombolas, caiçaras, seringueiros – e meio ambiente de um modo geral. É o rico acervo do Instituto Socioambiental (ISA), que desde o fim do ano passado está disponível para ser acessado, baixado e compartilhado livremente.

De acordo com o Instituto, o acervo está indexado por etnias, por categorias de população tradicional (caiçaras, quilombolas, seringueiros), por unidades de conservação ambiental, terras indígenas, biomas, bacias, temas, sub-temas e palavras-chave.

DESDE OS ANOS 80

Para se ter uma ideia da preciosidade do banco de imagens do ISA, basta informar que o acervo contém fotos desde a década de 1980, “na mesma época em que foi lançada a primeira edição do livro ‘Povos Indígenas no Brasil'”, de acordo com informações do Instituto em seu site. “Inicialmente com imagens de povos indígenas. Com o passar do tempo foram incorporadas fotos de comunidades quilombolas, ribeirinhos/beiradeiros, de biodiversidade, florestas, recursos hídricos e de ameaças aos direitos desses povos e ao meio ambiente. Todo esse material está sendo liberado ao público gradativamente.”

Ainda segundo o Instituto, a plataforma construída está sustentada em software livre. “Foi projetada de forma a permitir acesso fácil e rápido aos seus conteúdos, e para abrigar uma interface de pesquisa simples e completa”, assinala.

SOBRE O INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL

O ISA, como é conhecido, “é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos”, conforme se autodefine a instituição em seu site. O instituto tem sede em São Paulo (SP) e subsedes em Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (SP) e Altamira (PA).

Imagem em destaque: Ashanininka da Terra Indígena Kampa do Rio Amônea, Marechal Thaumaturgo, Acre.


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