Preços de alimentos têm queda pelo segundo mês consecutivo

Com isso, inflação em julho ficou em 0,26% para famílias com renda mensal de um a 40 salários mínimos (IPCA) e ainda menor (0,21%) para famílias com renda mensal de um a cinco mínimos (INPC)


Da Agência Gov | De Brasília (DF)

Pelo segundo mês consecutivo, os preços de alimentos e bebidas registraram queda no Brasil.

É o que apontam as pesquisas de inflação do IBGE, referentes a julho último.

São elas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a inflação para famílias com rendimento médio mensal de um a 40 salários mínimos; e o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), específico para famílias com até cinco salários mínimos de renda mensal.

O IPCA foi de 0,26% em julho. O INPC ainda menor: 0,21%.

No ano, a inflação acumulada medida pelo IPCA é de 3,26% e, nos últimos 12 meses, de 5,23%.

Já a inflação acumulada no ano medida pelo INPC ficou em 3,3% e, nos últimos 12 meses, em 5,13%, abaixo dos 5,18% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

ALIMENTOS COM MAIORES QUEDAS NOS PREÇOS

No IPCA, o grupo denominado “alimentação e bebidas” ficou negativo (-0,27%) pelo segundo mês consecutivo (em junho, a variação foi de -0,18%).

A queda em julho foi puxada pela alimentação no domicílio (-0,69%).

As maiores quedas foram:

  • batata-inglesa (-20,27%)
  • cebola (-13,26%)
  • arroz (-2,89%)

Já a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,46% em junho para 0,87% em julho, com destaque para o subitem lanche, que subiu de 0,58% em junho para 1,90% em julho.

No INPC, os produtos alimentícios passaram de -0,19% em junho para -0,38% em julho.

QUEDA TAMBÉM NO PREÇO DAS ROUPAS

Pelo lado das quedas, destacam-se no IPCA os grupos vestuário (-0,54% e -0,03 p.p.), com quedas na roupa feminina (-0,98%) e na roupa masculina (-0,87%).

As demais variações e impactos no IPCA de junho foram: artigos de residência (0,09% e 0,0 p.p.), educação (0,02% e 0,0,p.p.) e comunicação (-0,09% e 0,0 p.p).

O IPCA e o INPC são pesquisados nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.


Imagem em destaque: compra de alimentos, barateada pela queda nos preços nos dois últimos meses. Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil



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