Vício em redes sociais: aplicativo da UFPB pode ajudar a enfrentar

Ferramenta auxilia também no enfrentamento da “síndrome do impostor”, por meio da “teoria do incentivo”. Confira como vai funcionar


Por Carlos Germano, da Ascom/UFPB | De Rio Tinto (PB)

Estudantes do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus IV, em Rio Tinto, no Litoral Norte paraibano, estão desenvolvendo um aplicativo que poderá ajudar a diminuir o vício em redes sociais digitais como Instagram, Facebook e Twitter.

O dispositivo também tentará minimizar a “síndrome do impostor”, fenômeno caracterizado pelo fato de pessoas capacitadas sofrerem de uma inferioridade ilusória, ao subestimarem suas próprias habilidades.

Ao mirar nesses dois problemas, o software terá, no fim das contas, o objetivo de promover a saúde mental.

O programa inovador é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Ivonaldo Duarte , com a colaboração de Vinícius Henrique.

De acordo com Ivonaldo Duarte, o aplicativo é baseado na “teoria de nudge”, definida como um empurrão ou um gatilho para influenciar a decisão de alguém. No Brasil, esse conceito é conhecido como “teoria do incentivo”.

COMO FUNCIONARÁ

O aplicativo funcionará da seguinte maneira: inicialmente, o usuário responderá a um questionário. As respostas subsidiarão diagnóstico, propostas e metas para um uso mais saudável das redes sociais digitais, como dedicar, diariamente, menos tempo a elas.

A aplicação também alertará sobre possíveis riscos, caso o usuário ultrapasse o tempo de uso indicado.

Em momentos de pressão, como estudantes em semana de provas, por meio das informações repassadas pelos usuários o aplicativo será capaz de  identificar quadros de estresse, fadiga, impaciência e ansiedade, com o intuito de indicar soluções para garantir a saúde mental dos estudantes.

INVESTIMENTOS

O desenvolvimento do aplicativo faz parte do programa Academic Working Capital (AWC), uma iniciativa do Instituto TIM que visa apoiar novos negócios de base tecnológica.

A ideia é criar startups para desenvolver ideias de estudantes universitários de todo o mundo. No Brasil, o trabalho do Ivonaldo Duarte foi um dos 19 selecionados para receber investimentos neste ano.

A expectativa é a de que o aplicativo esteja pronto até março, quando será apresentado em uma feira de investimentos.

O projeto tem o apoio do laboratório da UFPB Decision Lab, coordenado pelo professor José Adson Oliveira. Sobre o Decision Lab, clique aqui.


Imagem em destaque: ilustração de uso de redes sociais em celular. Divulgação UFPB


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