Por enquanto, a doação financeira a organismos humanitários é a forma mais acessível de apoio, já que o governo brasileiro não montou nenhuma estrutura logística que viabilizem outras formas
Por Wagner de Alcântara Aragão (@waasantista) | De Curitiba (PR)
Passadas quase duas semanas das fortes chuvas e do ciclone Idai que causaram centenas de mortes e milhões de desabrigados em Moçambique, Zimbábue e Malauí, e ainda não foi montada, no Brasil, uma estrutura específica para prestar apoio aos países africanos atingidos.
(O presidente da República e seu time estão mais preocupados em determinar às Forças Armadas que “comemorem” o golpe de 1964)
Há, ainda bem, alternativas a quem deseja, de alguma forma, ajudar as vítimas pela tragédia.
Por enquanto, o auxílio que pode ser prestado é de ordem financeira, por meio de doações a organismos internacionais como a Unicef e a Cruz Vermelha. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileiras também lançaram campanha de arrecadação de recursos.
Doação de donativos ou mesmo ida de voluntários ainda estão mais difíceis, em razão da falta de uma mobilização e logística para isso.
Listamos sugestões de como ajudar as vítimas de Moçambique, Zimbábue e Malauí:
- A Unicef calcula em 1 milhão o número de crianças atingidas. Está com campanha de arrecadação, e qualquer valor pode ser doado. Acesse aqui.
- A Cruz Vermelha também está com campanha para arrecadar fundos para custear assistência médica. Confira aqui.
- Campanha semelhante da organização Médico Sem Fronteiras. Doações a partir de R$ 10, aqui.
- As campanha da CNBB e da Cáritas Brasileira, no site do IHU.
- Entidades de Moçambique criaram uma central de apoio virtual (aqui). Por ela é possível conferir como ajudar.
De acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), o ciclone Idai, no dia 15 de março, e as chuvas acumuladas em dias anteriores afetaram 2 milhões e 800mil pessoas nos três países (Moçambique, o mais atingido deles; Zimbábue e Malauí). A cada dia aumenta o número de mortos (até o fechamento desta matéria, já passavam de 700).
Imagem em destaque: Tome dá de comer a uma criança da sua família, Tereza. A família ficou sem casa depois do ciclone Idai. Foto: Unicef