Publicação resume dados dos últimos 20 anos da economia brasileira

Descomplicado, material permite compreender evolução de indicadores como desemprego, salário mínimo, desigualdade social, entre outros

Do Brasil Debate | De São Paulo (SP)

Uma nova edição de “Vinte Anos de Economia Brasileira”, publicação do Centro de Altos Estudos Brasil Século XXI, lançada originalmente em 2014, incorpora dados mais recentes, de 2016 e 2017, e mostra, por meio de mais de 140 gráficos e tabelas, a trajetória em números da economia do Brasil.

A publicação é uma importante fonte de informação para o cidadão e cidadã brasileira, que poderá comparar os reflexos na economia dos diferentes projetos políticos ao longo das duas últimas décadas.


É visível, nesta edição, o impacto da crise política, desencadeada a partir da eleição presidencial de 2014 [e acentuada com o golpe de 2015-2016], que levou à paralisação do governo Dilma Rousseff e aprofundou os vetores de desaceleração que já vinham se manifestando, particularmente na esfera do investimento.

Sobre a evolução do emprego com carteira no Brasil, percebe-se o avanço durante os anos 2000, interrompido a partir de 2015, quando a adoção do ajuste fiscal e sua “austeridade” aumentou fortemente a desocupação no país e reduziu o estoque de empregos formais da economia.

BOLSA FAMÍLIA

De forma semelhante, percebe-se uma queda contínua dos níveis de pobreza e pobreza extrema no Brasil a partir de 2004, como resultado do Programa Bolsa Família e de outras políticas sociais voltadas à proteção dos mais vulneráveis, além do grande ritmo de criação de empregos no país. Esse movimento também é interrompido em 2015 pela adoção do ajuste fiscal [e o cenário piora com o golpe do impeachment de 2016].


Nos anos 2000, junto com a geração de empregos e queda da pobreza, houve também grande crescimento da renda per capita, que também pode ser percebida nos gráficos contidos na publicação. E é importante dizer que tal ampliação da renda ocorreu com uma queda da desigualdade de renda, medida pelo Coeficiente de Gini (quanto menor, menos desigual é o país).

Tais dados, oriundos de institutos de pesquisa nacionais e organizações internacionais, ajudam na discussão sobre a realidade brasileira, e ajudam a combater fake news que têm deturpado a história recente do país.

Imagem em destaque: feira livre (em Santos), termômetro para se medir poder de compra da população


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