Quanto economizar para ir à Copa do Catar em 2022

Sabemos que está difícil garantir que o dinheiro dê para as despesas básicas. Mas, se houver possibilidade de poupar uma grana, em quatro anos dá para juntar o necessário para ir ao Oriente Médio daqui a quatro anos

Por Wagner de Alcântara Aragão  | De Curitiba

A Copa do Mundo mexe inclusive com quem não é aficcionado em futebol. Desperta nos mais alheios o desejo de vivenciar in loco a experiência desse encontro de povos em torno de um esporte.

É nesse clima de nostalgia pela despedida da Rússia misturada com contagem regressiva para o próximo Mundial, daqui a quatro anos, no Catar, que fomos atrás de informações sobre o quanto é preciso economizar para ir do Brasil ao Oriente Médio, em 2022.

Antes de tudo, consideramos imprescindível identificar quanto custaria a ida à Copa do Catar em 2022.

Encontramos estimativas que variam de R$ 12 mil a R$ 20 mil por pessoa, se a viagem for individual. Em casal, o valor pode diminuir um pouco, em razão da hospedagem mais em conta nessa situação.

Nesses valores estão incluídas passagens ida e volta, hospedagem, alimentação e transporte por mais ou menos 20 dias, e ingressos para pelo menos duas partidas – uma na fase de grupos e outra nas oitavas de final.

Entendemos, assim, que é possível ir ao Catar para a Copa de 2022 gastando ainda menos que R$ 12 mil. Para isso, em vez de 20 dias, a viagem duraria metade. Isso reduz significativamente a despesa com hospedagem e com alimentação diária.

Se a estadia for em hostel, é possível economizar um pouquinho mais com pouso. Também dá para gastar menos com ingresso – escolhendo os lugares mais baratos nas arenas.

Para chegar a 2022 com o dinheiro suficiente para ir à Copa do Mundo, sem sacrificar demais o orçamento, quanto antes começar a poupar, melhor.

Começando hoje, com R$ 200 a R$ 400 por mês de economia chega-se ao montante necessário para daqui a quatro anos, de acordo com cálculos do GuiaBolso e Meu Barão.

Para isso, é imprescindível, colocar o dinheiro em alguma aplicação. E pode ser nas mais conservadoras, que rendam em torno de 0,5% a 0,6%, como a própria poupança ou fundos de renda fixa. Quanto maior a rentabilidade, menor a aplicação mensal.

Vale ressaltar, no entanto, que não é só a rentabilidade que deve ser analisada. Taxas e condições para resgate precisam ser pesadas na balança. Nesse sentido, entendemos a poupança como a mais indicada – mesmo ela exigindo uma aplicação mensal maior. Isso porque a rentabilidade é inferior se comparada a outros investimentos pela estabilidade do investimento, por não se tributada, em até R$ 50 mil, em imposto de renda.

SAIBA MAIS

Imagem em destaque: projeção do Ras Abu Aboud Stadium | Divulgação Fifa


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