Régis Bittencourt 100% duplicada

Os últimos quilômetros restantes, na Serra do Cafezal, já estão concluídos, e liberação do trânsito deve ocorrer ainda em 2017

Por Wagner de Alcântara Aragão | Foto: Autopista Régis Bittencourt

A principal ligação entre o Sudeste e o Sul do Brasil, a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) está, finalmente, com seus 402 quilômetros duplicados. As obras dos quilômetros que ainda restavam em pista simples, na Serra do Cafezal, entre o Vale do Ribeira e a Grande São Paulo, já terminaram, e nos próximos dias o trecho será liberado ao tráfego.

A duplicação vai trazer mais segurança, conforto e agilidade em dos principais corredores do país. Além do intercâmbio de cargas entre as duas regiões mais industrializadas do Brasil, a BR-116 é uma das estradas mais importantes para o transporte de passageiros. Afinal, conecta São Paulo com cidades como Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre; tem também relevância continental, já que liga São Paulo as saídas para os países do Mercosul.

Na temporada, é rodovia de passagem de turistas que buscam as praias catarinenses, por exemplo, ou ainda de veranistas do Paraguai, Uruguai e Argentina que rumam para o Rio de Janeiro ou o Nordeste brasileiro.

A Régis Bittencourt foi inaugurada em 1961. A partir dos anos 1980, passou a ser chamada de “Rodovia da Morte”, porque o traçado em pista simples, cortando serras e vales, marcado por curvas sinuosas, não dava conta do tráfego intenso, e a ocorrência de acidentes graves, com mortes, tornou-se frequente. A falta de conservação do leito carroçável e de manutenção da sinalização contribuíam para os acidentes também.

Do final dos anos 1990 para os anos 2000, a rodovia começou a receber obras de duplicação, que seguiam ritmo lento, e descontínuo. A partir da metade da década passada é que as obras se aceleraram e se estabeleceram com regularidade. Em 2010, começou a duplicação do trecho mais sensível da Régis Bittencourt: a Serra do Cafezal. Sensível por ser o trecho de tráfego mais intenso e perigoso e, principalmente, pelo impacto ambiental da duplicação.


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